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Unfailing Determination

Todos nos queremos algo melhor sob o raiar do novo dia. Óbvio, não? É, hoje estou tendenciado ao cliché e ao vazio que sinto em meu peito. Não se enganem, não é algo de todo ruim. Esse vazio que esvazia meu ser me permite ver que falta alguma coisa. Que o passado volta a mim, que tenho vontade de reconstruir pontes que queimei. E, acima de tudo, desejo imensamente recuperar algo que perdi.

Por mais estranho que possa parecer, é essa a verdade. Porque me preocupar com o passado... É algo que já faz parte de minha vida agora. A história da minha vida mescla-se com a história de tantos outros, e juntos vivemos carregados de obrigações e temores. E acredito ser curioso eu estar analisando sobre isso, já que serei obrigado a conhecer a História. E... o que seria a história? Fizeram-me essa pergunta diversas vezes através dos anos. E nunca fui capaz de responder. Sempre disse que era interessante, que lhe fazia conhecer mais sobre si mesmo... Mas eu acredito que o passado não deve definir ninguém. Então minha antiga definição por si está errada em sua origem. Talvez seja a hora de mudá-la.

Marc Bloch disse que a História é a ciência do homem no tempo. E eu acho que essa definição fala por si só. Estudar o passado é tolice. Você não estuda o que passou. Você não procura conhecer por conhecer. Tentamos entender a vida como ela é, pelos meios que se fazem necessários. E por estudar o homem, talvez esta seja a mais incerta de todas as ciências. Quem pode prever a ação do homem? Quem pode dizer, com convicção suprema, que é capaz de entender completamente o homem? Eu não. Não sou prepotente à esse nível, apesar de meus muitos defeitos. É isto que nós, historiadores, procuramos realizar todos os dias. Não é apenas no âmbito pessoal, garanto. Ao estudar os homens, estudamos o fato. Ao estudar o fato, buscamos o entendimento, o porque, a razão que levou a tal decisão. E analisando tudo isso, percebemos que quem  ama a história, não é um amante do passado. E sim um amante da vida.

Sim, alguém que ama a vida. Anseio por ela. Por compreendê-la, por vive-la ao máximo. Para assistir suas mudanças brutais e constantes, sua linda melodia que me faz seguir em frente. Posso até não saber o que me aguarda em minha longa caminhada, mas tenha certeza: Até o último segundo, viverei ao máximo. Doa a quem doer.

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