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Dualismos e Fusões

Houve um dia em que eu olhei para o céu, e pensei em perguntas. Neste bendito dia, tive várias questões que nem mesmo soube como perguntá-las. E hoje, dois dias próximo de uma data que busco cultivar mais do que eternamente em mim, tive um acesso de loucura. 

Se bem notarem, todas as postagens anteriores foram devidamente apagadas. Salvei as que me interessavam, e o resto foi lançado no esquecimento. A explicação é simples: Tudo o que está aqui, ou esteve, é marco em minha vida. E olhar para isso, as vezes me trazia reminiscências que não me agradavam.. Por que manter  algo que em minha visão é fraco, prova de quão tolo fui um dia? Por que ter um texto que expõe um sentimento tão destrutivo, apenas para que eu me lembre do ocorrido? Não, jamais precisei viver assim,  por mais que por vezes tenha escolhido tal caminho. Além do fato que eu me comprometi a começar uma nova vida, assim como o nobre geminiano que vive em mim acabou por tornar-se o servo de Serpentário, o décimo terceiro signo. Assim como o título dessa postagem é em português, algo que eu me negava a fazer há mais de 8 meses. 

Tive uma conversa no sábado com duas pessoas importantes, e elas me fizeram ver algo que eu nunca tinha visto: A bendita luz que existe dentro de mim. Eu estava tão preocupado em buscar o consolo para as dores, que abracei as trevas sem nem mesmo perceber isso. Livrei-me das correntes que me seguravam, aprendi a lutar realmente pelo o que quero, mas sem me entregar à fúria assassina de um berserker que nada tem além disso. Sou de lua, vivo sobre as circunstâncias que a vida me apresenta... Mas não mais. 
Vou sim viver, mas muito provavelmente esquecerei isso aqui. Postarei vez ou outra, mas agora meus escritos, minhas dores, minha força e meu desejo tem outras direções. Há uma Deusa em minha vida (sim, maíusculo, pois ela é deveras importante, antes que qualquer um diga algo sobre blasfêmia), há um novo caminho a ser seguido. Há um novo projeto em minha vida, um que jamais pensei ser o idealizador (e acredite, será a última vez que usarei tal denominação, visto que não serei capaz de fazer nada sozinho sem meus fiéis companheiros de trabalho) e há um novo pensar, aquele que nega tudo aquilo que fui. Não sou o tipo de pessoa que guarda os erros dentro de si para continuar lembrando-se de quem foi. Sou o tipo de pessoa que erra, não vê o erro, mas tenta aprender com ele. E no final, descobre que tudo serve para me mostrar o quanto sou prepotente, arrogante, e que por vezes mereço todos os golpes que a vida decide me lançar. Na verdade, não só as vezes...

Se então eu busco mudança, então terei a mudança. Apagar tudo é um desejo e uma necessidade humana. Se desejo ser melhor do que fui, ser alguém digno de todas essas mudanças, então isso é necessário. Sei o quanto preciso fazer, o quanto preciso mudar e o quanto eu preciso sacrificar, para que eu possa verdadeiramente me considerar livre. Se não me trouxer boas lembranças, não deverei reviver o mal. Que a Era das Trevas seja esquecida. Que as figuras mitologicas que um dia tentaram me destruir caiam no esquecimento. Que a fênix abençoe esse simples mortal, que apenas deseja viver em paz, feliz, como está finalmente aprendendo a viver. Eu olho o futuro, e apenas uma imagem vem em minha mente. Para tornar isso real, preciso lutar com todas as forças e, acima de tudo, renegar a besta que havia em mim.

Um dia, implorei por esse coração negro, e ele nada me trouxe nada senão dor. Durante uma tarde louca, assumi o coração draconiano, que me fez voar em distâncias jamais sonhadas. E esperei um dia conhecer o coração humano, para tornar-me alguém, alguém como qualquer outro. E agora, vejo claramente que eu não preciso de nenhum destes corações. Aquele que carrego dentro de mim é o que necessito, e apenas isso. Como diria o sábio garoto que certa vez ouvi: "The heart may be weak, and sometimes, it can even give in. But I know there's a light, that never goes out". E é essa luz que eu vou buscar, dada a mim no inicio de minha vida, e apenas descoberta agora, vinte anos após. O que eu posso fazer é agradecer aos deuses, por me ensinarem, da forma mais difícil, que eles guardaram o melhor presente para mim. Que esse presente seria capaz de mudar meu viver, por sua luz e sua vitalidade, sua alegria e sua racionalidade. Por mais que eu ainda imponha medo ao coração de alguns, lutarei para que esse medo desapareça por completo. Lutarei para provar que eu serei sempre digno do Great Gospel que recebi.

E agora, assim como Vincent Valentine disse à sua amada Lucrecia, eu digo à minha Deusa Julliane Farias ,e à minha nobre mãe, minha verdadeira Rainha, ao meu grandioso irmão Yuri, aos grandes amigos Flavia Monari e Vitor Hernan suas exatas palavras: "Obrigado. Foi você. Você é a razão pela qual eu sobrevivi".



Cloud, Tifa, Yuffie, Barret, Cid, Reeve. Melhor representação de equipe para esse momento. 



Nota: Há muitos amigos que merecem ser citados ainda, que intercederam por mim quando foi preciso e que, mesmo indiretamente, mostraram-me essa luz: Zooe, Lynx, Revan, Lawiett, Aeris, Markoso, Hadryannu, Jam, são alguns exemplos, assim como os grandiosos guerreiros da Hélade, Séraphine, Kitana, Ágatha, Rögnvaldr (que me ensinou sobre as três damas que seriam uma só), Karen, Caos... Dentre muitos outros, até mesmo do twitter (esses eu falarei, se eles chegarem a me perguntar sobre). Perdão se não acabei por não citar mais, mas todos vocês que sabem o quanto são importantes para mim, tem lugar nesse post. Obrigado, definitivamente obrigado. E a pedido da Deusa, eu direi mesmo em português claro e alto: Vocês são essenciais na minha vida, de um jeito ou de outro. Não precisa ser mutuo, vocês já conseguiram alcançar a eternidade.

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